Bar de Fusha

- OY! SEU BOIOLA QUE FALA ESTRANHO, ELA É MINHA NAKAMA! UMA SEIGI NO KAIZOKU! - gritou apontando para Draco, com uma cara de retardado.

- Por favor, mademoiselle, queirra aceitar presente meu como simboló de admirraçom. - Disse Draco, ignorando totalmente o pirata que gritava com ele e tirando um anel de ouro do bolso.

Draco põe gentilmente o anel no dedo da bela moça e logo em seguida da um beijo suave no mesmo.

- Toda vez que olhar parra anel, você lembrar de mim.

Enquanto algum tipo de discussão parecia ocorrer no bar, uma nova pessoa entrava no estabelecimento, inocentemente, apenas por não ter mesmo para onde ir. Mikuru fitou cada um dos presentes com um olhar perdido e ingênuo, não sentindo-se muito à vontade. Ela abaixou a cabeça e ajeitou os cabelos castanhos, em busca de alguma distração para si mesma. Queria entrar numa tripulação, mas tinha um pouco de vergonha para conversar com alguma daquelas pessoas, que com certeza, eram piratas. Manteve-se em silêncio e imóvel, esperando que a coragem viesse para lhe ajudar.

- OY, ESTOU FALANDO CONTIGO, O DE OCULOS DE BICHA! - gritou furioso.

Draco se levantava agora, enquanto ainda contemplava a beleza da mulher. Mal o homem virou, e viu uma outra jovem. Esta parecia um pouco mais nova e tinha um ar de ingenuidade que fazia Draco perder o controle. O homem se dirige até a jovem e repete todo o ritual.

- Bela mademoiselle, meu nome ser Draco, Draco Mendez. Por favor, seja minha nakama (parceira) e entrar para minha tripulaçom. Você serria meu tesourro mais prreciosó.

Mikuru surpreendeu-se com as palavras daquele misterioso homem e tremeu ligeiramente com o convite que lhe foi proposto. Seu rosto corou e seu corpo pareceu encolher-se, em busca de refúgio. A Asahina era tímida demais para conseguir responder. Aquilo era tudo que precisava, uma tripulação. Estaria um passo mais perto de encontrar sua mãe uma vez que estivesse navegando nos mares. Porém, para alcançar sua meta, precisaria tomar coragem e deixar de ser a mesma garota que vinha sendo até então. Os olhos castanhos da jovem olharam bem para a face de Draco e, num tom de voz baixo e trêmulo, tentou responder:

- Euu.. Eu...

A fala da Asahina foi interrompida pelo movimento de um outro rapaz ali presente. Assustada, ela saltou para trás, dando um breve grito, caindo sentada no chão. Sentiu-se ligeiramente embaraçada por esta situação e procurou saber quem foi o responsável por tal ato. O rapaz que investira contra Draco agora reclamava de dor, parecendo assustado com o fato de estar sentindo aquilo. Mikuru, apesar de não o conhecer, preocupou-se com ele. Levantando-se calmamente, ela aproximou-se de Kai e ajoelhou-se ao lado dele.

- Estás bem? - Ela perguntou com um sorriso ingênuo, enquanto sua cara parecia um tomate de tão vermelha.

[Mikuru]- Euu.. Eu...

[Kai]– Ta me ouvindo!?

Tudo acontecera muito rapido. Enquanto Draco era distraido pela beleza da jovem envergonhada, o pirata insolente que insistia em lhe perturbar pulou entre o rapaz e a jovem e deu uma cabeçada em Draco, mas, para desespero do pirata ignorado, a cabeçada teve efeito contrario ao que ele esperava. Draco que ja estava acostumado a batalhas nem mesmo sentiu o golpe que recebera, enquanto o outro pirata estava no chão gemendo de dor.

- Verrme ensolente... Como ousar encostar em mim sua verme imunda? Você merrecer punição por isso. - Mal acabou de falar, Draco lançou mão ao pescoço do pirata e começou a aperta-lo com força. Mostrando sua superioridade, Draco levanta o pequeno pirata pelo pescoço lançando a ele um olhar carregado de ódio. O homem dos cabelos brancos solta o rapaz e aplica um chute em sua barriga. Embora Draco tivesse usado pouco mais que 9% de sua força total, foi o suficiente para lançar o rapaz contra uma mesa que foi destruída pelo impacto - Esta roupa custar mais que sua vida, verme imunda. Eri, Luffy, vamos emborra antes que eu mate esses pirratas imundos. Belas damás, vou ficar nesta ilhá, se aceitarrem meu convite me procurrem. - Disse Draco virando as costas e caminhando para a saida do local junto de sua tripulação.

- Eu garanto que é um pervertido- diz Mizu que estava sentado ao lado de Amaya.

-Ele citou exatamente a mesma mer** as duas - Diz Mizu um pouco chateado com a situação

Não suporto este genero de homens idiotas que se fazem a todas e pensam que são os maiores. - Diz Mizu levantando-se e dirigindo-se ao balcão para ir buscar mais sake que tinha acabado.

Mikuru foi novamente surpreendida, desta vez pelo homem que lhe fizera um convite anteriormente. Cenas de violência foram presenciadas pela Asahina, que encolheu novamente o corpo, no intuito de se proteger de toda aquela "insanidade". Aquilo era o mundo dos piratas? Aquela era a realidade em que a jovem deveria viver?

- Pare! - Ela gritou para Draco, na esperança de que ele não continuasse com os golpes.

Ele ignorou-a e espancou o outro jovem, jogando-o com uma mesa. Em seguida saiu, deixando o convite em aberto para Mikuru, caso ela quisesse o seguir. A Asahina olhou-o sair, mas não teve coragem de seguí-lo, não depois do que presenciara. Viu passar pelos seus olhos a chance de ingressar numa tripulação. Lembrou-se então do outro rapaz, que agora parecia bastante machucado. Correu até ele, preocupada e ajoelhou-se uma vez mais na frente dele.

- Você tá bem? - Perguntou, enquanto balançava-o pelos ombros, no intuito de obter uma resposta.

Do balcão Mizu responde para a rapariga que se encontrava com o seu capitão - não te preocupes ele já recupera fica como novo.
Depois de ser atendido o rapaz volta para a mesa em que se encontrava e bebe mais um pouco de sake.

Mesmo sendo ignorada, Mikuru não importou-se, estava satisfeita em vê-lo recuperado. Ouviu atentamente ao "discurso" do rapaz e admirou a sua determinação e confiança em si. Quando ele dirigiu-se à ela, aparentando estar totalmente ileso, a Asahina tranquilizou-se, com um suspiro. Retribuiu o sorriso, agora sem muita vergonha e levantou-se. A oportunidade que lhe fora dada já estava perdida, já não havia motivo para estar ali. Ela caminhou até a saída do bar, procuraria novamente uma tripulação que a aceitasse.

" Mãe, eu juro que eu vou te achar... " - Pensava perseverante, já mais motivada a encontrar um barco pirata para iniciar sua jornada pelos mares.

- Ei... Menininha! Você tava afim de entrar na tripulação daquele cara? - pergunta coçando a cabeça.

[Kai]– Cuidado quando for atacar o futuro rei dos piratas...

Aquela frase... Aquela unica frase foi tudo o que chegou aos ouvidos de Draco. O homem ja se dirigia para a saida do local quando o pirata começou a falar. Aquela unica frase serviu como um tampão para os ouvidos de Draco. Rei dos Piratas? Como poderia um pirata fraco daqueles falar uma coisa tão audaciosa? Como poderia um mero e imundo pirata do east blue falar Rei dos Piratas tão facilmente? Para Draco, que tivera conhecido aquele homem, que tivera presenciado toda aquela guerra, para ele, Rei dos Piratas não era uma simples alcunha; e ao ouvir um pirata imundo daqueles falar que seria o Rei dos Piratas, nada mais poderia segurar aquele homem, nada mais poderia segurar sua insanidade...

- Rei dos Piratas? Como você ousar falar dessa maneirra? COMO UM PIRATA IMUNDO IGUAL A TU PODE FALAR ISSO COMO SE FOSSE NORMAL? - Até mesmo a fala de Draco, que antes era distorcida estava, agora completamente normal. Veias começaram a pulsar no rosto de Draco, mas não veias normais. Na verdade aquilo de fato não pareciam com veias... A furia de Draco chegava no seu limite - MOLEQUE IMUNDO, EU VOU TE MATAR.

Rapidamente, Draco levou mão a embalagem que levava em suas costas e de la retirou sua espada, Santa Teresa. Sem pensar duas vezes, o homem partiu contra Kai em alta velocidade, e ao chegar perto do pirata, quando sua espada se aproximava da cabeça dele, Draco foi interceptado por Luffy e Eri. Enquanto a rapariga segurava as mãos do homem, o pirata de borracha tinha os braços cruzados em volta do corpo dele. Eri olha seriamente para o rosto de Draco, como se avisasse o homem de algo. Ao perceber o olhar de sua vice-capitã, Draco recobra a consciência e volta ao normal. Draco se recompõe e guarda sua espada.

- Um tipo idiota de merrda que penssa saber o que ser mundo e se achar esperto. - Disse Draco referindo-se a Mizu - Um pirrata de bostá que pensar ser possivel virar Rei dos Piratas. Estes tipós não passar de lixô. Não valer a pena sujar a Santa Teresa com sangue de vermes como voces. Pirratas imundos igual voces não sobreviverram quando a "Era da Insanidade" chegar. O Mundo darra conta de matarr suas esperranças idiotás e a voces também.

Sem dizer mais nada, Draco vira-se indo novamente embora do local em passos lentos.

Quando estava prestes a sair do bar, o rapaz lhe faz uma pergunta. Ela cessou os seus passos e virou-se para trás. Em seguida, sorriu desajeitada e respondeu:

- Não. Eu não gostei muito da maneira como ele age. - Respondeu, com um ar desanimado, pois ficara realmente desapontada com o fato de ter perdido aquela oportunidade, mas preferia mesmo não ter aceito aquele convite.

- Pirratas que não saqueiam... Não ligar parra tesourôs... Seigi no Kaizoku... Quanta estupidez. Escute garroto, um dia tu provarra da minha insanidade... Até la, tente permanecerr vivó, tu e esse outro tipó esquisitom.
Após dizer essas ultimas palavras, Draco sai de vez do bar com sua tripulação.

As palavras de Kai atraíram fortemente Mikuru, tanto que ela já começava a imaginar o seu futuro naquela tripulação. Aquele convite vinha na hora certa, e os objetivos daquele pirata eram sim os melhores que podiam existir. Kurayami D. Kai, aquele nome nunca mais saíria da memória da Asahina.

- Eu aceito o convite! - Ela exclamou com um sorriso amigável, dando uma piscadela.

Ao ser indagada sobre o que sabia fazer, Mizuru exitou por alguns segundos. Olhou para baixo, pensativa, decidindo se revelaria ou não o seu dom, não muito extraordinário, porém que podia ser útil algum dia.

- Eu posso me comunicar com os animais. Apenas isso. - Disse, um pouco encabulada, sabendo que aquilo em nada ajudaria - Mas se for o caso, eu limpo convés e até aprendo a lutar! - Exclamou, entusiasmada com a idéia de mergulhar de vez no mundo pirata.

A Asahina fitou então Kai, admirando mais uma vez aquele rapaz. Ele estava decidido a tornar aquela tripulação a melhor, e teria a ajuda de Mikuru, com toda a certeza.

A jovem mulher tivera de controlar o riso com aquela estranha figura que era o atraente Draco Mendez. Era óbvio que ele era um mulherengo, tal como se veio a verificar ao ele fazer a mesma proposta a outra míuda, que por acasdo era bem mais jovem que este. Mas Amaya não reclamou. Se ele queria perder tempo a dar-lhe presentes, que o fizesse. Isso não faria com que ela fosse dele. Observou o anel, iria aceitá-lo, não por querer lembrar-se do homem, embora eventualmente isso fosse acontecer, mas sim porque era de ouro verdadeiro. Encarou emtão Kai, que conversava com a sua tripulação. O homem conseguia ser um verdadeiro baka, ao contrario de Mizu, mas sempre se dera ao trabalho de tentar afastar o pervertido dela. Se calhar só fazia isso por ela ser uma mulher, tal como o caçador de piratas que até tinha sido delicado para ela. Suspirou, sabendo que estava condenada a ser sempre vista como uma mulher e quase nunca como uma pirata ou profissional de medicina. Entrou depois na conversa, resolvendo comentar o que a adolescente tinha dito:

- Comunicar com animais é algo que nos pode ser muito útil capitão...talvez se houver baleias no mar, ela consiga convencê-las a manter-se longe do nosso barco e pedir-lhe para engolir alguma embarcação dos marines!

Uma imagem de uma baleia a engolir um barco cheio de marines assolou a mente da Yokohama, que de imediato deu uma pequena gargalhadinha, quase dócil, mas que na verdade revelava algum sadismo por parte da ruiva.

Mais piratas haviam chegado no local e outra briga podia estaar começando.

"Esses piratas só querem brigar. Esse pirata que acabou de chegar aparenta ser muito forte, quero que eles lutem para eu ver o que eles podem fazer."

O Monkey pega o seu copo de sake e começa a toma-lo, ele ja havia tomado 4 copos e começa a enxer o 5º.

- Ai tio me vê um peixe frito o mais rapido possivel.